Como é feito o diagnóstico
A AMA, sempre que solicitada, indica que o diagnóstico de autismo seja feito por um profissional com formação em medicina e com experiência clínica de vários anos diagnosticando essa síndrome.
'Embora, um psicólogo experiente possa detectar os sinais do espectro autista, o diagnóstico final deverá ser efetuado por um psiquiatra ou neurologista. O que não impede que o psicólogo possa em sua clínica dar os passos necessários para iniciar um tratamento com uma intervenção educacional que estimule esta criança a atingir seu potencial máximo. E, então, encaminhar os pais e a criança a um médico que confirme o "pré-diagnóstico" dado por ele.'
O diagnóstico de autismo é feito basicamente através da avaliação do quadro clínico. Não existem testes laboratoriais específicos para a detecção do autismo. Por isso, diz-se que o autismo não apresenta um marcador biológico.
Normalmente, o médico solicita exames para investigar condições (possíveis doenças) que têm causas identificáveis e podem apresentar um quadro de autismo infantil, como a síndrome do X-frágil , fenilcetonúria ou esclerose tuberosa. É importante notar, contudo, que nenhuma das condições apresenta os sintomas de autismo infantil em todas as suas ocorrências.
Portanto, embora às vezes surjam indícios bastante fortes de autismo por volta dos dezoito meses, raramente o diagnóstico é conclusivo antes dos vinte e quatro meses, e a idade média mais frequente é superior aos trinta meses.
Para melhor instrumentalizar e uniformizar o diagnóstico, foram criadas escalas, critérios e questionários.
O diagnóstico precoce é importante para poder iniciar a intervenção educacional especializada o mais rapidamente possível.
A AMA alerta que há graus diferenciados de autismo e que há, em instituições especializadas (como a própria AMA), intervenções adequadas a cada tipo ou grau de comprometimento.
E, ainda, a especialidade da AMA não é apenas a intervenção em crianças com diagnóstico de autismo, mas também a intervenção em crianças com atrasos no desenvolvimento relacionados ao autismo.
Instrumentos para diagnosticar o autismo
Existem vários sistemas diagnósticos utilizados para a classificação do autismo. Os mais comuns são a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, ou CID-10, em sua décima versão, e o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, ou DSM-IV. (na data da presente obra ainda não existia o DSM-V)
No Reino Unido, também é bastante utilizado o CHAT (Cheklist de Autismo em Bebês, desenvolvido por Baron-Cohen, Allen e Gillberg, 1992), que é uma escala de investigação de autismo aos 18 meses de idade. É um conjunto de nove perguntas a serem propostas aos pais com respostas tipo sim/não.
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Texto retirado do livro 'Autismo/ Guia prático/2007
sábado, 30 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
Ser Inteiramente o que tu és .- Being totally what u are ...
Ser o que se é ...
Mergulhar e não olhar pra superfície. O que é se deixar ir ao fundo olhando a sua frente, para o que vê ali ... só ali, onde você está.
Só voltar quando precisar respirar.
Pra mergulhar, tire a máscara e ao vir a tona deixe a máscara pra mais tarde. Olhe, que você vai inevitavelmente precisar...
Você andou e andou e não lembra mais o que ficou pra trás...não devia ter deixado pelo caminho tudo aquilo que foi recebendo..
Agora lhe faz falta os retalhos dessa colcha... Está descoberto e nu ...
Não precisava disso.
O tempo lhe enganou, você pensou que tinha que crescer e amadurecer e agora está aí quase caindo de maduro...pra quê?por que?
Você virou um chato rabugento que acha que a vida já passou e segue repetindo..'ah, no meu tempo...ah, no meu tempo'
Olha a vida aí! Olha aí o tempo a sua frente, na sua cara...
O tempo te enganou
Being what we are allow us to dive in a dark deep sea
Adriana Henriques Cardoso
Para saber o Autismo
Para saber sobre o Autismo
O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943 pelo Dr. Leo Kanner (médico austríaco, residente em Baltimore, nos EUA) em seu histórico artigo escrito originalmente em inglês: Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo. Nesse artigo, disponível em português no site da AMA, Kanner descreve 11 casos, dos quais o primeiro, Donald T., chegou até ele em 1938.
Em 1944, Hans Asperger, um médico também austríaco e formado na Universidade de Viena - a mesma em que estudou Leo Kanner -, escreve outro artigo com o título Psicopatologia Autística da Infância, descrevendo crianças bastante semelhantes às descritas por Kanner. Ao contrário do artigo de Kanner, o de Asperger levou muitos anos para ser amplamente lido. A razão mais comumente apontada para o desconhecimento do artigo de Asperger é o fato dele ter sido escrito originalmente em alemão. Hoje em dia, atribui-se tanto a Kanner como a Asperger a identificação do autismo, sendo que por vezes encontramos os estudos de um e de outro associados a distúrbios ligeiramente diferentes.
Definição
Autismo é um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes, desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação.
É muito difícil imaginar estes desvios juntos. Um exercício que pode ajudar é o proposto em palestra no Brasil pela pesquisadora Francesca Happé, de imaginar-se na China, ou em um país de cultura e língua desconhecidas, com as mãos imobilizadas, sem compreender os outros e sem possibilidades de se fazer entender. É por isso que o autismo recebeu também o nome de Síndrome de "Ops! Caí no Planeta Errado!"
Incidência
De acordo com estudos recentes o autismo seria 4 vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino.
O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais.
A incidência do autismo varia de acordo com o critério utilizado por cada autor.
Vários países têm desenvolvido estudos utilizando metodologias diferentes para tentar avaliar a incidência do autismo.
Causas do autismo
As causas do autismo são desconhecidas. Acredita-se que a origem do autismo esteja em anormalidades em alguma parte do cérebro ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Além disso, admite-se que possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto.
A hipótese de uma origem relacionada à frieza ou rejeição materna já foi descartada, relegada à categoria de mito há décadas. Porém, a despeito de todos o indícios e da retratação pública dos primeiros defensores desta teoria, persistem adeptos desta corrente que ainda a defendem ou defendem teorias aparentemente diferentes, mas derivadas desta.
Já que as causas não são totalmente conhecidas, o que pode ser recomendado em termos de prevenção do autismo são os cuidados gerais a todas as gestantes, especialmente cuidados com ingestão de produtos químicos, tais como remédios, álcool ou fumo.
Manifestações mais comuns
O autismo pode manifestar-se desde os primeiros dias de vida, mas é comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
É comum também estes pais relacionarem a algum evento familiar o desencadeamento do quadro de autismo do filho. Este evento pode ser uma doença ou cirurgia sofrida pela criança ou uma mudança ou chegada de um membro novo na família, a partir do qual a criança apresentaria regressão. Em muitos casos constatou-se que na verdade a regressão não existiu e que o fator desencadeante na realidade despertou a atenção dos pais para o desenvolvimento anormal da criança, mas a suspeita de regressão é uma suspeita importante e merece uma investigação mais profunda por parte do médico.
Normalmente, o que chama a atenção dos pais inicialmente é que a criança é excessivamente calma e sonolenta ou então que chora sem consolo durante prolongados períodos de tempo. Uma queixa frequente dos pais é que o bebê não gosta do colo ou rejeita o aconchego.
Mais tarde os pais notarão que o bebê não imita, não aponta no sentido de compartilhar sentimentos ou sensações e não aprende a se comunicar com gestos comumente observados na maioria dos bebês, como acenar as mãos para cumprimentar ou despedir-se.
Geralmente, estas crianças não procuram o contato ocular ou o mantêm por um período de tempo muito curto.
É comum o aparecimento de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos com as mãos ou com o corpo, a fixação do olhar nas mãos por períodos longos e hábitos como o morder-se, morder as roupas ou puxar os cabelos.
Problemas de alimentação são frequentes, podendo se manifestar pela recusa a se alimentar ou gosto restrito a poucos alimentos. Problemas de sono também são comuns.
Considera-se que em 30% dos casos de autismo ocorra epilepsia. O aparecimento da epilepsia é mais comum no começo da vida da criança ou na adolescência.
As manifestações citadas são as mais comuns, mas não são condições necessárias ou suficientes para o diagnóstico de autismo.
O espectro de manifestações autísticas
O autismo não é uma condição de "tudo ou nada", mas é visto como um continuum que vai do grau leve ao severo.
A definição de autismo adotada pela AMA, para efeito de intervenção, é que o autismo é um distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades:
1. Dificuldade de comunicação - caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.
Portanto, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldade na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmo; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensivel para os outros e assim por diante - como podemos, igualmente, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômeno é conhecido como ecolalia imediata.
Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes; é a chamada ecolalia tardia.
É comum que crianças que têm autismo e são inteligentes repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estranho e pedante.
2. Dificuldade de sociabilização - este é o ponto crucial no autismo, e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas.
Muitas vezes a criança com autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo, ou mesmo beijando-as, quando na verdade ela adota indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento.
A dificuldade de sociabilização, que faz com que a pessoa com autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa, é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é um dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar do outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro.
3. Dificuldade no uso da imaginação - se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da criança. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração peculiar de objetos e brinquedos. Uma criança que tem autismo pode passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo. Em crianças que têm autismo e têm a inteligência mais desenvolvida, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos, na maioria dos casos incomuns em crianças da mesma idade, como calendários ou animais pré-históricos, o que é confundido, algumas vezes, com nível de inteligência superior.
As mudança de rotina, como mudança de casa, dos móveis, ou até mesmo de percurso, costumam perturbar bastante algumas destas crianças.
Trecho do livro Autismo, guia prático / Ana Maria S. Ros de Mello / 2007
AMA - Associação de Amigos do Autista
O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943 pelo Dr. Leo Kanner (médico austríaco, residente em Baltimore, nos EUA) em seu histórico artigo escrito originalmente em inglês: Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo. Nesse artigo, disponível em português no site da AMA, Kanner descreve 11 casos, dos quais o primeiro, Donald T., chegou até ele em 1938.
Em 1944, Hans Asperger, um médico também austríaco e formado na Universidade de Viena - a mesma em que estudou Leo Kanner -, escreve outro artigo com o título Psicopatologia Autística da Infância, descrevendo crianças bastante semelhantes às descritas por Kanner. Ao contrário do artigo de Kanner, o de Asperger levou muitos anos para ser amplamente lido. A razão mais comumente apontada para o desconhecimento do artigo de Asperger é o fato dele ter sido escrito originalmente em alemão. Hoje em dia, atribui-se tanto a Kanner como a Asperger a identificação do autismo, sendo que por vezes encontramos os estudos de um e de outro associados a distúrbios ligeiramente diferentes.
Definição
Autismo é um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes, desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação.
É muito difícil imaginar estes desvios juntos. Um exercício que pode ajudar é o proposto em palestra no Brasil pela pesquisadora Francesca Happé, de imaginar-se na China, ou em um país de cultura e língua desconhecidas, com as mãos imobilizadas, sem compreender os outros e sem possibilidades de se fazer entender. É por isso que o autismo recebeu também o nome de Síndrome de "Ops! Caí no Planeta Errado!"
Incidência
De acordo com estudos recentes o autismo seria 4 vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino.
O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais.
A incidência do autismo varia de acordo com o critério utilizado por cada autor.
Vários países têm desenvolvido estudos utilizando metodologias diferentes para tentar avaliar a incidência do autismo.
Causas do autismo
As causas do autismo são desconhecidas. Acredita-se que a origem do autismo esteja em anormalidades em alguma parte do cérebro ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Além disso, admite-se que possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto.
A hipótese de uma origem relacionada à frieza ou rejeição materna já foi descartada, relegada à categoria de mito há décadas. Porém, a despeito de todos o indícios e da retratação pública dos primeiros defensores desta teoria, persistem adeptos desta corrente que ainda a defendem ou defendem teorias aparentemente diferentes, mas derivadas desta.
Já que as causas não são totalmente conhecidas, o que pode ser recomendado em termos de prevenção do autismo são os cuidados gerais a todas as gestantes, especialmente cuidados com ingestão de produtos químicos, tais como remédios, álcool ou fumo.
Manifestações mais comuns
O autismo pode manifestar-se desde os primeiros dias de vida, mas é comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
É comum também estes pais relacionarem a algum evento familiar o desencadeamento do quadro de autismo do filho. Este evento pode ser uma doença ou cirurgia sofrida pela criança ou uma mudança ou chegada de um membro novo na família, a partir do qual a criança apresentaria regressão. Em muitos casos constatou-se que na verdade a regressão não existiu e que o fator desencadeante na realidade despertou a atenção dos pais para o desenvolvimento anormal da criança, mas a suspeita de regressão é uma suspeita importante e merece uma investigação mais profunda por parte do médico.
Normalmente, o que chama a atenção dos pais inicialmente é que a criança é excessivamente calma e sonolenta ou então que chora sem consolo durante prolongados períodos de tempo. Uma queixa frequente dos pais é que o bebê não gosta do colo ou rejeita o aconchego.
Mais tarde os pais notarão que o bebê não imita, não aponta no sentido de compartilhar sentimentos ou sensações e não aprende a se comunicar com gestos comumente observados na maioria dos bebês, como acenar as mãos para cumprimentar ou despedir-se.
Geralmente, estas crianças não procuram o contato ocular ou o mantêm por um período de tempo muito curto.
É comum o aparecimento de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos com as mãos ou com o corpo, a fixação do olhar nas mãos por períodos longos e hábitos como o morder-se, morder as roupas ou puxar os cabelos.
Problemas de alimentação são frequentes, podendo se manifestar pela recusa a se alimentar ou gosto restrito a poucos alimentos. Problemas de sono também são comuns.
Considera-se que em 30% dos casos de autismo ocorra epilepsia. O aparecimento da epilepsia é mais comum no começo da vida da criança ou na adolescência.
As manifestações citadas são as mais comuns, mas não são condições necessárias ou suficientes para o diagnóstico de autismo.
O espectro de manifestações autísticas
O autismo não é uma condição de "tudo ou nada", mas é visto como um continuum que vai do grau leve ao severo.
A definição de autismo adotada pela AMA, para efeito de intervenção, é que o autismo é um distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades:
1. Dificuldade de comunicação - caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.
Portanto, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, poderemos encontrar uma criança sem linguagem verbal e com dificuldade na comunicação por qualquer outra via - isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos mesmo; ausência de expressão facial ou expressão facial incompreensivel para os outros e assim por diante - como podemos, igualmente, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômeno é conhecido como ecolalia imediata.
Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes; é a chamada ecolalia tardia.
É comum que crianças que têm autismo e são inteligentes repitam frases ouvidas anteriormente e de forma perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o tom de voz soe estranho e pedante.
2. Dificuldade de sociabilização - este é o ponto crucial no autismo, e o mais fácil de gerar falsas interpretações. Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas.
Muitas vezes a criança com autismo aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e mexendo, por exemplo, em seu cabelo, ou mesmo beijando-as, quando na verdade ela adota indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar pessoas, lugares ou momentos. Esta aproximação usualmente segue um padrão repetitivo e não contém nenhum tipo de troca ou compartilhamento.
A dificuldade de sociabilização, que faz com que a pessoa com autismo tenha uma pobre consciência da outra pessoa, é responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é um dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar do outro e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro.
3. Dificuldade no uso da imaginação - se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da criança. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração peculiar de objetos e brinquedos. Uma criança que tem autismo pode passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo. Em crianças que têm autismo e têm a inteligência mais desenvolvida, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos, na maioria dos casos incomuns em crianças da mesma idade, como calendários ou animais pré-históricos, o que é confundido, algumas vezes, com nível de inteligência superior.
As mudança de rotina, como mudança de casa, dos móveis, ou até mesmo de percurso, costumam perturbar bastante algumas destas crianças.
Trecho do livro Autismo, guia prático / Ana Maria S. Ros de Mello / 2007
AMA - Associação de Amigos do Autista
Possível medicamento homeopático para o Coronavírus
O seguinte artigo nos apresenta uma sugestão de um medicamento homeopático, vindo da India, berço de uma sabedoria milenar, que nos beneficia e contribui tanto para uma melhor qualidade de nossas vidas com sua Yoga, Medicina Ayurverdica, Massagem Ayurverdica, Homeopatia, etc
No artigo o Dr. Varun Gupta explica como chegou a conclusão do quanto este medicamento pode nos ajudar neste momento crítico em nossas vidas. Obrigada, Dr. Varun.
Possível medicamento homeopático para o Coronavírus
Por Dr Varun Gupta - Homeopata, autor do livro Material Energies
Hoje, enquanto o mundo está lutando contra o mortal Coronavírus, estou
tentando pensar em um possível remédio homeopático para ele, com muita deliberação e sem pressa, nos últimos dias. Os homeopatas estão tentando
encontrar o remédio para ele, e até já existem possíveis pensamentos ou
remédios, como aquele apontado por Manish Bhatia, neste artigo.
Apesar de não sabermos
com certeza qual melhor remédio para combater o coronavírus , penso
que o mais apropriado seja o Aconitum napellus .
[Explicação inicial] Este
medicamento, quando os homeopatas em geral indicam, é usado para resfriado comum,
gripe geral e até pneumonia, etc, daquelas que têm um início repentino . No entanto ,
muito possivelmente, ele poderá não ser considerado o possível remédio para o
Coronavírus. Porém, vi que na maioria dos casos, onde sentimos que o início do resfriado
comum, gripe etc. é repentino, e tentamos esse remédio,percebemos então que não
são repentinos e, em vez disso, estão se formando no corpo há algum tempo. Como nos invernos,
nosso corpo e mente estão combatendo o frio diariamente, até que nos sentimos
mal com nariz entupido ou coriza, mal estar no corpo, ou observamos alguns
outros sintomas . Porém, quando este mal estar não fica pior , sentimos
que superamos. No entando, em alguns dias, ficaremos propriamente
resfriados, o que certamente não foi repentino.
Se dermos Aconitum
napellus nessa situação, vi que ele não estava funcionando tão bem, como
deveria estar, embora, é claro, vejamos alguma paliação e pensemos em
adquirir outro medicamento, pensando que o Aconitum fez o mesmo. trabalho
inicial, e agora é a hora e o trabalho de outro medicamento. A realidade, no
entanto, é que o Aconitum napellus nunca foi o remédio certo, para a maioria
desses casos, e é o outro remédio em si que dá certo. Como
eu via cada vez mais, um grande ponto de interrogação foi impresso em minha
mente, sobre os casos realmente certos para esse remédio, aqueles que realmente
precisariam dele! E esse é um fator importante, que até mesmo
desempenhou seu papel muito legítimo, em pensar neste remédio agora para o
coronavírus.
Pode-se dizer que
mesmo esse vírus pode permanecer no corpo, mas não produz nenhum sintoma, e
depois de alguns dias, os sintomas aparecem. Então, mesmo aqui, o início
não é repentino. No entanto, o fato de não produzir nenhum sintoma em seu tempo
adormecido é equivalente à pessoa saudável até então, e depois ser atingida
repentinamente, para se tornar uma vítima completa. Outros sintomas que
combinam com os sintomas do coronavírus podem ser vistos facilmente nesta
Também sempre
existe alguma variação nos sintomas, caso a caso, e se alguém sentir que o
Aconitum napellus pode não ser o remédio certo, essa pequena variação também se
aplicaria ao Coronavírus em geral. No entanto, isso não significa que há
muita variação nos sintomas, como na verdade não existe, e isso pode ser
facilmente confirmado pela descrição do remédio.
Em geral, o
Aconitum napellus deve ser o remédio certo para até outros vírus que produzem
gripe repentina, resfriado, etc., isto é, o início é repentino e, é claro,
outros sintomas também são compatíveis. Portanto, esse remédio deve ser
realmente destinado a isso, do que para outros resfriados comuns, nos quais o
aparecimento está se formando por alguns dias ou alguns dias, com alguns ou
outros sintomas aparecendo às vezes.
[Explicacão adicional] Outro
sintoma importante que finalmente me levou a esse remédio é a parte do medo e
os sintomas relacionados ao medo nele. Como uma verificação, pode-se até
pensar se estaremos realmente com medo quando temos resfriado comum? Certamente
não, e de maneira alguma ao extremo, como é mencionado neste remédio. Portanto, esta é
uma grande confirmação de que esse remédio não é para a maioria dos casos de
resfriado comum, mas para alguns casos muito seletivos. E o Coronavirus
atende a todos os requisitos sobre o que é essa energia. O
fator de medo que está dominando o mundo hoje, é muito adequadamente abordado
neste remédio. Alguns até acham que é o fim do mundo e que agora todos vão
morrer! E mesmo esse medo extremo é coberto pelo remédio, como uma frase da
descrição diz: "Ele tem certeza de que morrerá e até prevê a hora da
morte!"
Medo de locais públicos, como mencionado na descrição, novamente explica apropriadamente a situação, porque sempre existe o medo de pegar o vírus...
Portanto, devemos
usar esse remédio para aqueles que lutam contra o vírus mortal e, para isso, os
governos das respectivas nações precisam ser sérios para dar esse
remédio. Eles podem fazer isso sob a orientação de homeopatas em seu país
e, o mais importante, deve ser feito com a vontade certa, e não para provar que
esse remédio possivelmente não está certo. Muito importante: deve-se continuar
dando os outros medicamentos alopáticos também, e não estou dizendo para não
usá-los ou parar de usá-los, enquanto estiver dando esse remédio, pelo
contrário. Ambos devem ser ministrados e, se alguns casos mostram recuperação mais
cedo do que o esperado, e podemos ver claramente, então não há dúvida de que
esse remédio pode realmente ajudar no combate a esta doença mortal.
[Dosagem teórica] Agora vem as doses,
potência, etc, e como usar este remédio. Depois, existem três potências
que podem funcionar, e não está claro, apenas com base teórica, qual a potência
que funcionaria melhor. Se também pode depender da situação e condição da
pessoa, como ela é ruim ou em situação difícil. Portanto, devemos estar
abertos para verificar as possíveis potências e levar isso muito a
sério. A primeira potência a tentar deve ser 200C, Aconitum napellus 200C,
e podemos administrar seis pastilhas para uma dose, três a cinco vezes em um
período de vinte e quatro horas, administradas diariamente. Deveríamos ver
qual dosagem está produzindo melhorias mais rápidas e aqui também o número de
doses pode depender facilmente da condição da pessoa. Claro que casos mais
graves podem facilmente precisar de mais doses. Um cuidado importante é
que não devemos usar o medicamento líquido original e administrá-lo
somente em pastilhas / comprimidos. É necessário mencionar para não
errarmos quanto a isso.
A potência de 30C
também deve ser verificada, caso ela seja mais eficaz do que a de 200C. Geralmente,
nas pandemias, a potência do medicamento homeopático correto escolhido é 200C
ou 1000C, mas existem alguns motivos em que o 30C seja mais eficaz. Não
será fácil indicá-las a partir de agora, mas devemos estar abertos a
experimentar essa potência, se percebermos que parece ser uma potência mais
forte que
A outra potência
usada nas pandemias é 1000C ou 1M, como geralmente é chamada em
homeopatia. E se isso parecer mais eficaz, o número de doses necessárias
seria apenas uma dose de 6 pastilhas por dia e a frequência das doses variaria
de dose diária a doses a cada dois a quatro dias.
Espero que esse remédio
realmente funcione e nos dê o controle dessa pandemia mortal.
Caso - Enviei o artigo para algumas pessoas,
e uma senhora, que está ministrando o remédio para seus filhos através de mim, e que estava com o
Coronavírus. Ela é de outro país e ao invés de ir a um hospital, estava experimentando ela mesma, uma ou outra medicação homeopática. Ela já estava no estágio crucial de dificuldade de respirar e sufocamento com falta de ar, e tomou o Aconitum napellus 200C assim que leu o artigo.
Ela me escreveu
então, e aqui estão as respostas dela, revelando o estágio original e a
recuperação. Recuperação rápida, alinhada com o início repentino de
sintomas de Aconitum. E a data e a hora mostradas são de acordo com o fuso
horário em que estou, ou seja, o horário da Índia.
12 de abril,
23h58: estou lutando contra o coronavírus há seis semanas e ontem à noite tive
um ataque repentino de asfixia. Sinto que não tenho força vital suficiente
para me recuperar desse vírus desagradável. Estou ficando sem idéias de como me
recuperar desse vírus terrível. Eu simplesmente não consigo superar
isso! No momento estou na fase final, estou nesta fase há três
semanas. Tosse, aperto no peito, falta de ar e ataques de asfixia durante a
noite.
13 de abril, 02:54:
Não, não estou com frio. O estágio viral já passou, há muito
tempo. Estou na fase bacteriana / pneumonia. Estou tossindo de vez em
quando, tosse seca. E sinto um aperto no peito, bem no meio, acima do estômago. Não é
uma pneumonia típica, é diferente, um dano do tipo Corona nos pulmões.
13 de abril às
8h03: Acho que estou me sentindo melhor, posso respirar melhor hoje à noite do
que ontem. Eu não sabia que tinha dificuldade em respirar antes mesmo de dormir
ontem, mas logo ficou ruim e, à meia-noite, eu estava sufocando.
Espero que este remédio finalmente me cure. Não quero aumentar minhas esperanças, porque com esse vírus você se sente melhor e depois se sente pior novamente depois de alguns dias. Preciso de pelo menos três dias para me sentir bem para ter certeza de que superei.
Espero que este remédio finalmente me cure. Não quero aumentar minhas esperanças, porque com esse vírus você se sente melhor e depois se sente pior novamente depois de alguns dias. Preciso de pelo menos três dias para me sentir bem para ter certeza de que superei.
15 de abril, 11h09:
outros remédios só ajudaram por um tempo, me senti melhor por um dia, mas pior
no dia seguinte. Desta vez, sinto que estou melhorando a cada dia.
É difícil para mim julgar minha respiração, os ataques de asfixia geralmente surgem em mim do nada. Mas parei de tossir e minha tosse piorava cada vez mais nas últimas três semanas. É milagroso quão rápido parei de tossir com Aconitum. Eu nunca pensei nisso como um remédio para tosse. Outros sintomas também se foram. Obrigado e graças a Deus por este remédio! Sem ele, já estaria morta.
É difícil para mim julgar minha respiração, os ataques de asfixia geralmente surgem em mim do nada. Mas parei de tossir e minha tosse piorava cada vez mais nas últimas três semanas. É milagroso quão rápido parei de tossir com Aconitum. Eu nunca pensei nisso como um remédio para tosse. Outros sintomas também se foram. Obrigado e graças a Deus por este remédio! Sem ele, já estaria morta.
16 de abril, 9:22
da manhã: Ontem à noite, senti um leve aperto no peito à meia-noite, mas não
tão ruim quanto antes. Talvez eu tenha tossido umas duas ou três vezes
hoje durante o dia, o que também é uma grande melhoria. Nunca antes, nas
últimas seis semanas, tive três dias seguidos de me sentir bem, então espero
que este seja o fim do Corona para mim.
Aqui, ela optou por
não verificar os e-mails por um tempo, ficar longe do estresse e se recuperar
com calma, e depois respondeu depois de alguns dias. Ela até escreveu mais
detalhes, para ter uma idéia melhor de como as coisas começaram e pioraram
antes da recuperação.
24 de abril, 02:41:
queria agradecer novamente por apontar para Aconite, porque sem Aconite eu
nunca teria me recuperado. Meus sintomas estavam piorando e não havia
progresso na doença. Depois de tomar Aconite, comecei a me recuperar sem
problemas. No momento, posso dizer com certeza que estou totalmente
recuperado e não tenho sintomas.
Obrigado!
Obrigado!
Portanto, o remédio é realmente o certo e deve ser usado corretamente para ajudar a outros
também.
[Dosagem prática] Também é necessário dizer que, ela tomou suas doses três-quatro vezes ao dia, preferencialmente três vezes de Aconitum napellus 200C, com 6 tabletes a dose. Esta é a potência que deve geralmente ser usada, apesar de que para crianças, claro, deve ser menor de acordo com a idade. {For prevention} Podemos também usá-lo como profilático, i.e. para prevenção, e a dose pode variar de uma a dois tabletes, de uma vez, de três a cinco dias(atenção, não é de três a cinco vezes ao dia), dependendo da zona de risco em que estamos. Se alguém tomar a medicação por mais tempo, como durante um mês, então a dose deve ser a menor, preferencialmente com apenas um tablete por dose, de uma vez de quatro a cinco dias. E novamente, para crianças, deverá ser uma potência menor, de acordo com a idade.
Também é muito importante não tomar mais doses por causa do medo em relação ao Covid, indicado tanto para prevenção quanto para a sua cura, para evitar uma overdose, e inclusive a prova do medicamento, a situação de que ele sim dá seus próprios sintomas energéticos, como uma falsa febre, etc. Portanto, precisamos ter bastante cuidado com isso.
Além de que se uma pessoa já estiver tomando uma outra medicação homeopática com outra finalidade, nesse caso será melhor não tomar a dosagem para prevenção do Aconitum, mas se concentrar no problema de saúde anterior. Qualquer outra medicação interferirá na ação de outra medicação, por isso não será correto tomar a dose preventiva.
Também, o tamanho dos tabletes/pílulas, como mencionado acima na Dosagem téorica, é em torno de 3mm de diâmetro, i.e. para um tabletes esféricos adequados. Outros tamanhos e tipos de tabletes também estão disponíveis, e outros países geralmente usam outros. Portanto, é bastante importante observar isso, para evitar tomar qualquer dosagem errada, que necessitará uma correção.
[Sintomas Comórbidos] Voltando ao caso, ela também tinha um pequeno
problema cardíaco, e o Coronavírus também agrava especificamente esta condição. Surpreendentemente ou não, são os mesmos sintomas que os que enfrentam casos mais graves dessa condição cardíaca, que o Aconitum napellus pode combater! Da mesma forma, se alguém tiver outra área de preocupação em relação a problemas de saúde, mais problemas podem ser esperados com a presença desse vírus, e esses problemas ou sintomas podem ser listados facilmente no Aconitum!
Confira o site do Dr Varun Gupta, e obrigada por ler o artigo.
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https://hmpathy.wordpress.com/2020/04/12/possible-homeopathic-medicine-for-coronavirus/
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